F Curiosidade Jurídica do Dia: Já ouviu falar de Pedrinho Matador o maior psicopata Brasileiro?
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sábado, 17 de maio de 2014

Já ouviu falar de Pedrinho Matador o maior psicopata Brasileiro?


"Assumo que matei mais de cem, mas essa história que comi o coração do meu pai é mentira. Eu só arranquei ele com a faca"

                                            Pedrinho Matador.


Um livro fantástico que indico a qualquer um é "Mentes Perigosas - O Psicopata mora ao lado" de Ana Beatriz Barbosa Silva. Em seu livro, a psiquiatra através de sua experiência profissional, alerta sobre perigo do envolvimento com um psicopata que através do seu charme, dotados de inteligencia e encantamento consegue fazer de qualquer desavisado uma vítima. 
Acontece que nós achamos que psicopata é só aquele cara que mata a esposa, as crianças e ainda sujo de sangue senta no sofá e devora com um apetite voraz um pão com queijo e um copo de café com leite, enquanto ri de uma piada na televisão.

A principal característica de um psicopata é a falta de remorso, o psicopata não conhece este sentimento, simplesmente é uma coisa incompreensível qualquer sensibilidade sobre a dor alheia e arrependimento pelo seus atos. 
Amor é outra característica que os psicopatas desconhecem, contudo psicopatas casam, tem filhos e acreditem, tem um cachorrinho. Mas na verdade esses laços criados pelo psicopata não passam de posse, propriedade sobre cônjuge e descendentes, tudo tem que convergir para o bem do psicopata. A partir do momento que as coisas não lhe são mais favoráveis ele larga esposa, filhos e nunca mais aparece para vê-los novamente, como alguns despacham um animal doméstico na estrada ele faz assim com a família.

Através da leitura deste livro você descobre que existem 5 graus de Psicopatia, e o grau 5º é o maior da escala onde fica o psicopata assassino. Lembra que tratei mais acima sobre a falta de remorso? Portanto saiba que aquele seu amigo capaz de subtrair sua confiança tanto no plano pessoal, profissional e material, o político corrúpto, aquele indivíduo com práticas de trapaça, vilania, vigarista, improbo, escamoteador, estelionatário, aproveitadores usufrutuários da inocência e confiança alheia, são psicopatas em graus diferentes na escala do 1º ao 4º. Por meio de vários exemplos, a autora ajuda a identificar os psicopatas, e o mais intrigante é que ao modo que você vai lendo o livro, você vai fazendo uma introspecção e vai identificando os psicopatas que passaram em sua vida e os que ainda perduram.

Em se tratando do Pedrinho matador este tem mais de 100 mortes, a primeira vez que ele sentiu vontade de matar foi aos 13 anos, ainda impúbere, quando tentou empurrar o primo na maquina de moer cana, após uma discussão. Aos 14 anos cometeu seu primeiro crime, foi contra o vice-prefeito da cidade de Alfenas/MG, que havia demitido seu pai vigia de uma escola, acusando de roubar merenda, depois matou o outro vigia que seria o verdadeiro ladrão. 
Refugio-se em Mogi da Cruzes Grande São Paulo onde passou a roubar bocas de fumo. 
Em Mogi das Cruzes foi que conheceu a viúva de um líder do tráfico, apelidada de Botinha, e foram viver juntos. Assumiu as tarefas do falecido e logo foi obrigado a eliminar alguns rivais, matando três ex-comparsas.

Ainda em Mogi, executou o próprio pai numa cadeia da cidade, depois que este matou sua mãe com 21 golpes de facão. A vingança do filho veio com atos de canibalismo: além das facadas, arrancou o coração do pai e comeu um pedaço. (desmentido pelo próprio psicopata)
  
Morou em Mogi até que Botinha foi executada pela polícia. Pedrinho escapou, mas não deixou a venda de drogas. Arregimentou soldados e montou o próprio negócio.
Foi quando encontrou Maria Aparecida Olímpia, por quem se diz apaixonado até hoje e tem seu nome tatuado no braço, perto da inscrição 'Sou capaz de matar por amor'. Ela engravidou, mas não chegou a ter o bebê. 

Certo dia, ao entrar em casa, Pedrinho encontrou-a morta a tiros e em busca de vingança, matou e torturou várias pessoas, tentando descobrir os responsáveis, mas não conseguiu, até que o mandante, um antigo rival, foi delatado por uma ex-mulher. Pedrinho e quatro amigos o visitaram durante uma festa de casamento. Deixaram um rastro de 7 mortos e 16 feridos. Pouco depois de completar 18 anos, com várias mortes nas costas, Pedrinho finalmente foi preso, denunciado pelo pai de uma namorada. Atrás das grades ele perdeu contato com sua quadrilha, ganhou fama de matador e aprendeu a ler e a escrever. Além de se aperfeiçoar na capacidade de eliminar o próximo sem sofrer nenhum tipo de perturbação. 

Jurado de morte por companheiros de prisão, Pedrinho é um fenômeno de sobrevivência no duro regime carcerário. Dificilmente um encarcerado dura tanto tempo. Matou e feriu dezenas de companheiros para não morrer. Certa vez, atacado por cinco presidiários, matou três e botou para correr os outros dois. Matou um colega de cela porque 'roncava demais' e outro porque 'não ia com a cara dele. Para não deixar dúvidas sobre sua disposição de matar, tatuou no braço esquerdo: 'Mato por prazer', coberta recentemente por outra tatuagem.
Estima-se que ele matou 47 pessoas na prisão, Pedrinho sempre teve o costume de exercitar-se para ganhar força e ele nunca precisou de arma para matar fazia uso das mãos e do corpo. A técnica era o ataque rápido, e a chance de reação era mínima. Com uma das mãos no queixo, a outra agarrada aos cabelos, ele desloca a cabeça da vítima para cima e para o lado, quebrando-lhe o pescoço, a morte era instantânea.

Pedrinho pisou na cadeia pela primeira vez em 24 de maio de 1973 e ali viveu toda a idade adulta. Condenado a 126 anos de prisão, e também por causa de crimes cometidos dentro dos presídios, aumentaram-se suas penas para quase 400 anos. Após permanecer 34 anos na prisão, foi solto no dia 24 de abril de 2007. O psicopata mineiro de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, veio morar em Camboriú e trabalhar em um sítio. A polícia chegou ao suspeito depois de uma denúncia anônima. Ele não teria reagido a prisão e disse que está na cidade há pelo menos três anos, desde que foi solto. Na casa, a polícia encontrou em revólver calibre 38.

De acordo a delegada Pedrinho estava com um mandado de prisão em aberto, desde o fim de agosto, por participação em sete motins e por privação de liberdade de um agente prisional durante uma das rebeliões. Ele foi condenado a quatro anos de reclusão em regime fechado e um ano e nove meses de detenção em regime semi-aberto.

Finalmente, eu particularmente acho que ele representa um perigo sem proporções para a sociedade, sou contra pena de morte ou prisão perpétua, mas no caso dele, se tratar de uma situação extraordinária e a lei Brasileira não poderia ser indulgente para este tipo de criminoso, de forma que detentor de uma patologia psíquica séria sem cura, o magistrado, desembargador ou ministro deveriam abrir algum precedente na lei ou criar alguma jurisprudência para casos análogos não permitindo que um assassino contumaz sejam integrados no convívio social, pois nem mesmo a cadeia foi capaz de parar o impeto homicida de Pedrinho. Este cumpria sua pena isolado numa cela, pois não era capaz do convívio social nem mesmo no sistema carcerário. Outro dado importante e preocupante é o fato de que todo psicopata é reincidente em suas praticas criminosas já que não existe nenhuma ancora, moral ética ou coercitiva capaz de fazê-lo parar.


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